Tempo.
Assovia o vento e a noite caminha lá fora enquanto um frio me vai na barriga, um desassossego de não saber. Perder, perder, perder... O tempo consome a carne, rugas e câimbras distorcem o corpo, pernas e pés. As vezes uma sensação de semi inconsciência, um desejo de morrer de fim, de não ter mais o que fazer. Efêmero efeito de que tudo passou. Vitória medíocre onde entrego a alma como condecoração.
Mara Araújo
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