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Acho também que a troca seria perfeita se deixassem um comentário, eu adoraria! Mara Araujo

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Estava pensando... O mundo capitalista em que vivemos nos tolhe o tempo todo, incutindo insegurança, incapacidade e medos absurdos em todos nos, A sociedade com seus paradigmas nojentos e nada relevantes, nos dita regras de como nos comportarmos de como andarmos vestirmos, falarmos, nos grita o tempo todo que temos que ser iguais, alinhados, robotizados, não podemos jamais gritar nossas verdades pessoais, e viramos cínicos, capachos de uma mídia nojenta, onde temos que ser regrados o tempo todo e quando nos revoltamos, somos loucos, desequilibrados e se somos mulheres, somos putas, inconsequentes, vulgares e anormais dentro de um modelo que não é viável que não é padrão. A sociedade nos implícita sermos falsos, mentirosos e caminhamos dentro desse mundo fictício, hipócrita, mentiroso e vil. O mal está em nós, que permitimos que nos massifiquem dessa forma ordinária, vulgar e nojenta onde o normal é ser igual, seguir as regras, andar na fila, trair, vilipendiar, é nos deixar usar... Se não seguirmos o padrão, somos loucos, queremos ser diferentes, somos anormais, desiguais. Temos que comemorar tudo, nos vestir bem, irmos para a rua beber, comer vomitar e dar muita risada, quando a nossa vontade é de apenas ficarmos quietos, mas vamos mais uma vez massificar e mais uma vez ser contra toda a nossa vontade original, primitiva. Sei que pessoas estão morrendo, passando fome, sendo dizimadas nesse mundo de meu Deus, ai, eu perco a rima fico louca e as ideias me escapam. Sou oprimida, espremida amassada pelas pessoas e perco os sonhos, peço desculpas e me sensibilizo e as pessoas sorriem, acham graça em tudo, parece que não me veem enquanto fico a parte comigo com medo de morrer, de ser pisoteada, de levar um tiro e me sinto só, doente, estranha, sozinha e invisível... O tempo é curto, corre rápido demais, preciso me adequar, sorrir, cantar, fazer parte desse mundo normal, porque eu, só sou mais uma que se limita, sou apenas um traço um braço, uma perna, uma mão que se levanta e grita: esperem por mim, estou aqui, não me deixem não me esqueçam... Solidão

Mara Araujo

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