Vinho, cores e expectativas, o coração que vermelho dispara apertado de medo.
E caminho tensa, estranha consciente, instintiva ainda não contaminada...
Quero lambuzar o corpo a boca pegajosa e úmida de uma forma doída de contorcer, de conduzir, de percorrer.
Santa, vadia, louca inconsequente... Absorvendo mato, caatinga chuvas e serpente que te desenhas no corpo como a melhor parte. Esguio, sensual forte negro suburbano, e lhe dou meu corpo farto de longitudes de eiras beiras caminhos e estradas que percorri numa trama de não saber onde acaba onde começa todos os mistérios das coisa não tangíveis.
Te entrego dores, andanças, ruínas e um corpo quente e gasto que se enrosca e prende cheio de dedos de braços e a boca seca de gemidos, presságios de tempo bravo e contínuo, de olhos que carregam tudo consigo paixão desencanto e traços, todos tão desarmados tão ingênuos que sinto medo... E adio e deixo pra amanha ou quem sabe depois, qualquer hora qualquer dia, qualquer tempo...
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