Um olhar de malícia
Minha lenda pessoal, minha historia real... Talvez seja tarde, é difícil determinar tintas, plumas e quedas, num ascender e apagar de luzes as duas da manhã. Serei eu, uma mentira real, uma roupa ao avesso, uma esquina quebrada ou, uma verdade doente... Ah, intempéries reais, porque vens a mim nessa hora cruel, de lua escura tão longe de sóis... Ah, tortura desprendida e descuidada que abala meu peito, um olhar de malícia que erra passos e resulta inútil na cadeira da sala, intacta e só... Dona de todos os crimes
Mara Araujo
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